sábado, 24 de janeiro de 2009

madrugada.

Altas horas, cansada e sem alento.
Mesmo com medo saiu pela rua à caminhar.
A triteza tomava conta de seu peito angustiado.
Saudade de seu menino, de sua filha que partira, e triste pelos apuros de sua outra filha.
Corria a noite, corria a cabeça disparada em pensamentos, chorava o coração em desalento.
Pensava e repensava, nada encontrava para uma idéia maravilhosa.
Virou a esquina e sentiu medo.
Gritaria e zueira dos embriagados da madrugada, dos mendigos jogados nas calçadas, e das crianças em desamparo.
Recuou se virou e voltou para casa, para a cama, para seu travesseiro e para sua dor e saudades eternas.
Foi para suas preocupações com a filha caçula e seus netos em desventuras.
Mas acredita, e repete para si, ainda acredita!

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