quarta-feira, 12 de agosto de 2009

tempos

existiram bons tempos, os de hoje, me massacram.
as duvidas, inseguranças, os medos.
pensamentos tristes, sonhos estranhos.
amargura na vida, dias inquietos.
muitas perguntas, ninguém pode ou saberia responder.
agonia se agigantando, o tempo se esvaindo, a passos largos, correndo enlouquecido, desvairado me tortura.
não pode ser diferente, é onipotente, dono dos passos e do amanhecer. dono da noite e do sofrer, que pode ser pouco, ou em overdose, que parece jamais se acabará.
chegam as perguntas, tantas, milhares.
chegam as lembranças, boas, alegres, e as infinitamente tristes, cheias de dor e solidão.
ele o tempo, me faz a dor ser cruel e amarga, pois mesmo ja passado muito tempo, ele ainda me mostra, que não sabe o quanto dele terei de esperar, para poder saber, se só partindo, minha alma irá descansar, e meu coração, parar de doer.
que bons tempos se passaram, quantos tempos de paixões, amor e alucinações, por conta de desejos intensos e tempos de sorrir. se foram, e o tempo que restou, deixou restos, e sobras, tristezas e desencontros.
tempo, hora amigo do peito, hora aflito me descompassa. e hora ainda me faz esperançosa.
tempo, que finito será à todos, mas que ninguém jamais saberá de seu tempo.