domingo, 2 de dezembro de 2007

Como um ladrão!

Agosto de 2006.

Tudo volta de-repente!
Chega como se fosse um ladrão.
O coração dispara a boca séca, a cabeça pesa e o peito se cansa.
Chega como um bicho, parecendo um dragão.
O mundo gira ,passa um filme e sua pressa aumenta.
Precisa se deitar, parece que irá morrer.
Onze anos de tortura!
Cansaço desespero ,onze anos, vai acabar?
Se desconhece, não entende.
Quanto tempo mais? como um bicho sarnento!
Igual a um cão que late, todos dela se cansaram, e ela desesperada.
Chega e a fere, a mata aos poucos.
se joga na cama, se faz desespero se chama angustia, vira agonia.
Chega assim....estalando os dedos, acaba o sossego, mas era tão pouco!
Sempre é pouco, alguns momentos , poucos instantes.
O peito se esmaga a garganta sufoca, o corpo se estica.
Pensa na morte , esta indo, se encolhe na cama, me deixa! desassosego, solidão, quer comer!
Abre um livro, pega uma revista, liga a tv.
Alguém me escute, faça algo por mim!
Ninguém pode, não há nada à fazer, só esperar!
O ladrão terá que desaparecer!
Até que volte novamente, e com ele o recomeço do inferno em vida.
Até quando será? vai se acabar, como um monstro chega e se ocupa de tudo, da mente, dos atos e das vontades, de nada!
Escreve, se agita parece delirar, lucida, dói muito, como ferida de carne viva.
Onze anos, dolorosos onze anos.
Chega assim, num lampejo!
Um nó na garganta, o peito se smaga.
Os ólhos tempestuam águas salgadas, quentes, escorrem , misturam se com o suor gelado, cálido, cansado de molhar, o corpo inerte, quase ausente, sem presente, muito a caminhar.
Como se fosse um ladrão, roubando sua vida, pois só tem sóbra de vida.
Se deita e se levanta, tenta caminhar, mas não dá, e assim resolve esperar.
Que parta, a deixe descansar, até que consiga dele se livrar. será??????????

Sómente mais uma noite.

Volta cansada,caída arcada,pesada e sem glórias.
Mais uma noite entre mil,busca......,vegonha! Alguns chops, enganos ,mentiras, indecente!
Ólhos amigos ,cansados incompreendidos.
Não !não é isso!
Mente retorcida poluída, perfume sem essência.
Olhos de crença, convencida penalizada, acredita, conversas rasgadas, tecido podre, junto com o despertar.
Mil noites jogadas em ruas fetídas, botecos podres, pontos de onibus vazios, com medo da térra se abrir, e ser trgada, sem ter a chance de voltar à enxergar. Assaltada dentro da condução, por causa de um homem que aviltou sua alma, roubou sua paz, levou seus segredos, carregou seu sossego, arrastou sua dor, condenou sua visão, mas nunca levou sua esperança e, nem roubou sua criança!
Findaram se as noites, acabaram se os dias, de tortura e aflições.
Mas ainda assim resta um pedaço, de uma dor malvada, que carrega dentro do peito, mas que aos poucos sente sua evasão e, o tempo largo que se passa, à carrega para o deserto, e o findar se fará poeira, em areias quentes, à se escaldar.


sem.

Procura tua infância,busca suas cores.
Se veste de revolta,e amarga se em dores.
Acredita nos caminhos,alarga os passos em noite umida.
Recebe um presente da lua,que ilumina novamente seus sonhos em canção.