terça-feira, 1 de julho de 2008

caminhos.

Ódio e amor, caminham em estradas diferentes,separados pelo fio de uma navalha.
Rasgam a carne pela raiva que consome, um pela dor de amar impotente o outro por querer destruir.
O caminho do ódio póde nos destruir, e atingir à quem amamos.
Pelo desespero de querer acertar, dar amor ao nosso bem querer, podemos nos sujar de sangue, estando com a alma em vermelhidão, escondida em angustia velada pela cabeça pensante em acertar.Pensando em fazer desabrochar o que está escondido e reinante, maculando a mente pura e ingenua de um olhar inocente, mas alerto e atento, querendo apenas ser amado.
O ódio encravado pela vida que o machuca, adultos que trazem os ólhos abértos mas não enxergam o mal que estão fazendo.
Ouvem mas não escutam o grito de dor e o pedido de socorro, pois está sendo sufocado, por coisas que sente mas não entende porque acontecem.
Em tróca ao amor desmedido que recebe, devolve o ódio por não conseguir dar o amor que sente, simplesmente por não ter em suas mãos, o controle de sua individualiade, e não poder decidir como e à quem quer entregar seu amor.
Caminha em estrada com os dois sentimentos no fio da navalha, ama sem poder demosntrar, sente raiva sem poder dizer.
Em sua confusão de sentimentos, busca sómente ser feliz, e quer apenas à alegria de poder continuar no caminho do amor.