quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sem nome.

Sem nome acordei na madrugada,arrumação dor e preocupação.
Poeira sujeira roupa jogada tomada quebrada.
Assisti seu filme,confusão mais dor e solidão.
Muita comida chocolate,cigarro refrigerante na garrafa.
O telefone não toca nosso bebe dorme,e voce pediu um dia.Toma conta dele pra mim.
Só soube disso depois que partira,muita agonia,ficando imensa,a fome não cessa o refrigerante devassa a alma enferruja.
O tic tac atordoa,a cachorra entorpece minha alma padece.
A familia os amigos nada entendem,ajudam e eu agressiva,também não entendo.
Vem de-repente,medo da morte ou da loucura.
Ausente de vida mas lucida de fatos,a morte descansa mas não quero ainda partir.
Meu pai me visita em sonhos,insistente,minha mãe em sua missão doente.
Os assassinos ainda impunes,corrupção servida em bandeijão,ano de copa e de eleição,venda nos olhos da população.
Deito assustada acordo sem nome,os meses se arrastam o tunel ainda é escuro.
Reina um silencio,mas com som de armas em transe,carros passando em farois vermelhos,portas mudas em seu papel de se abrir ou fechar.
O varal no seu de roupas pendurarm,as mascaras continuam postas dificil de qualquer um tirar.
Assim vem chegando mais um dia,as correntes se encaixando nas engrenagens.
Agua no fogo para o café,o lixo sendo posto fóra,a lotação carregando pessoas como se fossem boiada,bom dia ao chefe de cara feia.
Os dias assim se passam,eu enjaulada no sofrimento,na dor e na sujeira de um corpo sem banho,no susto de uma boca sem dente,na toal CARENCIA DE UM ABRAÇO,por conta de uma dor indecente e de uma doença profana.

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