terça-feira, 30 de outubro de 2007

Morte.

Dor,sede,pequenes.
Será que sabeis meu dia?
Sei que nunca me dirá.
Nem mesmo quero saber.
Quê fique parada no tempo,congele junto com a neve.
Estreita se faça na mente,esquecida nos dias de vida.
Sei que sabes o dia,mas não quero saber,esse saber não me faz curiosa.
O pássaro com bico comprido,suga o mel da flor em esplendor,asas batendo apressadas no mais puro ritimo de amor.
Como abelhas zunindo em rodopios,e córvos voando baixo,nuvens espessas e escuras trancados em quartos, cativos respiram seu direito à vida,em grandeza ou comedidas ao lado de seus algozes.
Sei que sabes o dia de todos,e nesse dia os mascarados não derramaram lágrimas,e que se furtem à estar distantes no meu dia,junto com seus valores pequeneses,e com suas almas tristes e apodrecidas,amarradas em caminhos que se possam um dia,se desacorrentarem dos tristes pensamentos que se bastem por si sós.

Nenhum comentário: