sábado, 12 de julho de 2008

não sei mais.

Mais nada mesmo!
De mim de tudo ou de nada.
Da lua ou do sol, de rosas ou arco iris, das plantas ou das crianças abandonadas e perdidas em seu desencanto.
Nada sei mais dos meus passos e caminhos, se terá estrelas no anoitecer ou se fára frio em minha alma.
Dói a vida, a vida me dói.
Me aflige a casa desarrumada, as camas desalinhadas, meu corpo abandonado.
Meu choro faz arderem meus ólhos, minhas angustias se fortalecem na alma cansada e enrugada pelo tempo.
Vou com minhas dores me arrastando, para que pelas minhas pequenas, eu póssa fazer algo.
Uma solidão dentro de minha alma, aperta meu peito triste, os sonhos se foram os amores se acabaram.
Não sei de nada, mais nada eu sei.
O que farei, o que serei, onde estarei amanhã.
De tudo que se foi e está indo, só sei o que fiz e o quanto eu quis ser feliz.
Não deu, ou deu, nada mais sei, são dores mil saudades doídas e anos de buscas.
Não me pergunte o que farei amanhã.

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