segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Mariana

Te deram muitos nomes: Maricota, Cota, Cotinha. O avô sempre a chamou de Manoela. Fiquei lhe devendo atenção, carinho e caricias. O tempo não volta mas me perdoei, pois sempre a amei.
Hoje guerreira, mulher, mãe amorosa, grande pessoa.
Sorriso iluminado, preguiça de macaca, pessoa criativa.
Meiga menina, Mariana mulher, neta Manoela, Cotinha à chorar.
Hoje, escutei encantada, feliz por estar começando uma nova caminhada: estou feliz, sei que vou melhorar.
Aplaudo sua busca, encontrou seus bichos e agora é só caminhar.
Te ofereço uma rosa, te levo na decidinha, aplaudirei teu sucesso, catarei seus piolhos muleques sem tirar teus lindos cabelos castanhos.
Não sabíamos do seu TDAH e eu estava entrando de novo em profunda depressão. Ela estava escondida e me jogaria mais uma vez no chão.
Sei que hoje achamos nossos bichos e vamos tentar matá-los. Sei que hoje podemos brigar de verdade. Só sei que hoje ainda espero plantar margaridas no jardim e que ninguem mais possa jogar nele pontas de cigarro.

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