terça-feira, 30 de outubro de 2007

'`A margem.

De-repente,à margem na marginalia na marginal na escangalha.
Auto destruição,na comida no doce na água,no cigarro.
Pedinte mendiga de atenção.
Encolhida exaurida destruida,envergonhada mal amada e perdida.
Trincheira sem proteção,disparos sem razão,atingida sem redenção.
Passos pesados,ziguezazeando se auto costurando,pedaços rasgados.
Pedaços perdidos,sujos encardidos,gastos pelo tempo de clausura.
Tempos de espera,sem esfera sem pauta,cheia de feras.
Noites geladas,alma perpetua em crise constantes.
Pedidos sem glorias,noticias na tv,tragedias reinantes.
Politicos corajosos pedindo votos,pais torturando filhos.
Insanos sem patria,sem canto pra suas loucuras,orgias na brincadeira e em suas cabeceiras.
Me horrorizo não me acostumo,deveria?
Arrastada no desalento de minha loucura,luto para seguir,mas ainda assisto à tudo sem poder me mover.

Nenhum comentário: