sábado, 1 de dezembro de 2007

Orgia.

Está em tudo!
No sexo no comer e no abandono.
Mesa posta ja sem espaço.
Cama arrumada sem descompasso.
Abandono sem remorso.
No gasto sem trégua,e ficando sem água.
No desperdicio e ficando sem luz.
No orgulho magoado,no ciúme de tudo.
Orgia da compra,orgia no fogão,no refrigerante do abandono da vaidade.
Do sexo sem amor e paixão.
No total descalabro,em seguida a ressaca moral.
Orgia do cigarro das drogas e do alcool.
Do armario tão cheio de roupas e sapatos,de comida e guloseimas,pois seu eu está perdido.
Desamado e desencantado,amassado e revoltado.
Jogando se no creme do sonho,mas não de tentar estar bem,no creme de sonho de comer.
No pesadelo de dormir,e no medo do acordar,mas sem querer morrer
Uma orgia desenfreada,por que a pergunta é essa:fazer o quê?
Comer,beber fumar e transar.
Se esconder,fugir de si,se abandonar e abandonar.
Se desmontar e se entregar.
Reclamar e reclamar,de quê?
Do medo de se entender e se ajudar,da raiva que se apodera e aniquila.
Soltar,deixar correr,nada pode se prender.
Tudo vem se tiver que ser,tudo vai se tiver que se perder.
Pela manhã um bom dia e um café.
Fazer por merecer e acontecer,curar a raiva e não esmorecer,pois quando chegada a hora,nada se podera fazer.

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