Acredita, o coração palpita, se pinta e o olhar cintila.
Inteira saltita, começa a espera maldita.
Se descabela, desgrenhada quase grita e aflita se desespera.
A noite se faz comprida. Ao amanhecer, como sempre, liga.
Do outro lado a resposta antiga e mais uma vez acredita.
Recomeça a espera, agora bendita o amor ressucita.
O dia fica lindo, o trabalho se faz leve.
O relogio, o grande inimigo. O telefone, o grande martirio.
Anos a fio, tudo igual, delirio, olhos que não enxergam, ouvidos surdos.
Palavras guardadas na alma rasgada.
A mente ausente da única verdade.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
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