Está em todos os cantos.
Em cada esquina em cada beco.
Na tua casa,em seu suspiro,em cada fala em todo olhar.
Na parada do obrigatório,na passagem do proibido.
Na sala de cada predio,em toda casa ,favela ou cortiço.
Na solidão,ou em meio à multidão.
No gole de cada bebida,tragada de todo cigarro.
No freio de qualquer carro,cantada de qualquer pneu.
Não é concreto,e seu abstrato incomoda e assusta.
Mesmo assim ficamos sempre calados,esperando que melhore.
Está no ar,só não se sabe,quando ira explodir.
23/10/93
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
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