segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Tempos

Tempos passados marcados por música, dança e paixões.
Palco, platéia, meio atéia.
Viagens, poema, teatro.
Grandes esperanças, alegrias e crianças.
Tempos na lembrança, solto no passado.
Hoje, o presente doído.
Bota, mini-saia, juventude.
Energia, gargalhadas, carnaval.
Presente doído, lambuzado, de cabeça amedrontada.
Copa do mundo, buzinas, cerveja.
Cadeiras na calçada e o papo rolando solto.
Beleza, purezas e certezas.
Hoje vejo pequenas crianças, pais separados. Crianças sem pais.
Alguns amigos “de boca” e tapinhas nas costas.
Promessas não cumpridas, muito dizer por dizer.
Nem mesmo o tilintar do telefone!
Nesse presente de vendavais e dores constantes, que bom ter amigos de ventre.
Amigos, esses, como se fossem irmãos.

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